A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa óssea e que, por vezes, devido ao caráter silencioso, é identificada após a ocorrência de fratura (fêmur, vértebra e rádio distal são as mais comuns).
Trinta por cento das mulheres acima de 65 anos desenvolverão osteoporose (15% dos homens). Para a redução da perda de densidade mineral óssea (DMO) e, consequentemente, para a diminuição do risco de incidência de fraturas ósseas osteoporóticas, é aconselhável que, além da alimentação adequada e exercícios físicos regulares, evite-se, por exemplo o tabagismo e excessos com o álcool. A suplementação nutricional de Cálcio (1000 mg) e Vitamina D (600UI) nos casos de baixa ingestão alimentar ou déficit de absorção (1200mg e 800UI nas mulheres pós-menopausa) é uma medida preventiva reconhecida. Recomenda-se exposição solar de pelo menos 15 minutos
diários e 2 vezes por semana na ausência de contraindicação dermatológica. Ingestão de Cálcio acima de 2000 mg/dia pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares e litíase renal (pedra nos rins). Mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos devem fazer densitometria óssea. Adultos com mais de 50 anos, portadores de doenças que possam incorrer em risco, também devem ser avaliados (má-absorção intestinal, hipercortisolismo (síndrome de Cushing), hipertireoidismo, estados de hipogonadismo (incluindo secundários a tratamento de câncer), hiperparatireoidismo, artrite reumatoide e diabetes mellitus). Para casos de osteoporose instalada, podem ser prescritos medicamentos que diminuem a destruição óssea (antirreabsortivos) e, nos casos mais graves, formadores ósseos.
Por Dr. Carlos Zawitoski
CRM: 58.972